Devido ao sexismo, com possibilidade reduzida de crescer e chegar a cargos de tomada de decisão, mulheres encontram uma rota para unir propósito e carreira através do empreendedorismo. Os projetos, empresas e start-ups que elas têm criado são especialmente impactantes e carregam enorme potencial de transformação, o que não só gera mudanças socioambientais positivas como aquece a economia.
A inteligência artificial e as máquinas dotadas com esse recurso — robôs, bots, drones, veículos autônomos, membros artificiais e até mesmo seu smartphone — nos convidam a questionar a própria essência do que constitui a vida. Essas máquinas são estranhamente familiares porque nos imitam. Seus recursos são programados com base na nossa visão de mundo e autopercepção, e tudo isso está sendo feito a uma velocidade impressionante, impregnando a cultura e até mesmo os nossos conceitos de beleza e estética.
O primeiro passo para investigação de referências estéticas nacionais é a ampliação dos cenários de estudo — ou seja, o reconhecimento das ruas, favelas, morros, interiores, roças, ribeiras e matas. A resposta aos anseios da sociedade pode estar justamente na redescoberta do que é cotidiano, familiar e ancestral. Sob esta ótica, o que era antes chamado de periférico passa a ser aspiracional.
Roupas e outros bens de consumo deixarão de ser meros objetos e irão se transformar em sujeitos para construir com as pessoas uma relação mais emocional. Mais do que nunca, a moda deverá olhar para as pessoas, hoje menos rotuláveis e previsíveis. As pulsões individuais falam mais alto do que qualquer lifestyle padronizado.
A reprovação veemente de posicionamentos discriminatórios e a comemoração das vitórias de classes oprimidas são comportamentos que iluminam intolerâncias e criam demanda por uma nova forma de noticiar o esporte. Quando há novos parâmetros para a construção de ídolos, a comunicação se empenha em cumprir um papel social relevante.
Os primeiros nativos digitais estão no mercado de trabalho. São jovens que buscam equilíbrio entre vida pessoal e profissional — mas há uma barreira no mercado: a carga horária é a mesma do começo do século XX. Chegamos ao limite do modo de trabalhar que vem se desenvolvendo desde a revolução digital.