Seriedade e competência não são coisa de adulto. Energia e espontaneidade não são coisa de moleque. Acostume-se: estereótipos de idade não representam o mundo contemporâneo. Na mídia, na moda e na música, adolescentes aparecem não mais como símbolos de inexperiência, mas como ícones personalidade.
Em um mundo acostumado a operar em um ritmo inalcançável, produtos e serviços passam a ter o desafio de reduzir os excessos que cercam seus consumidores, reconhecendo o estresse como o inimigo invisível da vida moderna. O alívio vem em forma de breaks digitais e experiências que dão importância às pausas e ao alívio dos espaços revitalizantes.
A glorificação das fashion weeks como lançadoras absolutas de tendências cai por terra quando todos parecem beber da mesma fonte de inspiração. A rua evidencia como está desgastada a ideia de que uma tendência vem sempre de cima para baixo — da elite para o popular. Hoje, as inspirações transitam fluidas e podem estar em qualquer lugar.
A inteligência artificial e os ciborgues são a expressão mais extrema da conciliação entre máquinas e nosso cotidiano. O homem contemporâneo tem alto poder de transformação. Ele é de carne, osso e, se assim desejar, de componentes eletrônicos. Ao contrário do que se pode pensar, o cenário em que vivem os ciborgues não é um clichê prateado futurístico.