Transição para Era de Aquário: além do viés astrológico
É crescente a busca das pessoas por respostas que estão além das ciências, das tecnologias e da matéria. As evidências de uma “consciência coletiva” estão por todos os lados: meditação e yoga já chegaram a muitas organizações para auxiliar no desenvolvimento humano; produtos de origem animal são desvalorizados por uma geração que busca equlíbrio na alimentação e valoriza a produção local; lugares como Piracanga e Alto Paraíso são roteiros cada vez mais desejados; astrologia nunca foi tão popular. Autoconhecimento está na moda e isso não é à toa.
Olhe para a timeline de qualquer rede social e você verá frases de auto-ajuda, poses de yoga, dicas de trilhas e passeios para ter contato com a natureza. Para alguns, pode ser somente uma modinha — é bem verdade dizer. Mas seja como for, isso tem valor de transformação. Há algo de grandioso acontecendo, sim. Muitos movimentos têm surgido, como os de desescolarização, consumo consciente, apoio ao empreendedorismo, à colaboração, à busca e realização de sonhos. Dizem que (nada é a toa) tudo isso é responsabilidade da Era de Aquário.
Vou explicar: lembra em 2012 quando você achou que o mundo não acabou? Pois bem, muitos acreditam que foi ali que ele (o mundo que conhecíamos) se foi e abriu caminho para um novo mundo e para um importante momento planetário. O “fim do mundo” dava conta de uma alegoria astrológica (mal interpretada) sobre transição de era. A cada 2160 anos, o sol nasce na frente da constelação de um signo. Durante esse período, o planeta passa a ser regido pelas características de tal signo (o que caracteriza a sua era). Agora é a vez de Aquário. Mas além desta “troca de era”, estamos atravessando o período de encerramento de um ciclo de eras (já rolaram eras de todos os signos), o que ocorre a cada 26 mil anos (!). A astrologia diz que não estamos vivendo apenas uma era de mudanças, e sim uma mudança de eras.
Estamos saindo da era de Peixes e “entrando” (em transição) para esta nova era de Aquário. As datas de início exato de cada era variam de acordo com diferentes linhas de pensamento, pois assim como a passagem do dia para a noite não acontece de uma hora para outra, existe uma transição, com sobreposição de luzes e sombras, entre as eras. É exatamente este momento que estamos vivendo.
Para alguns a nova era já começou e para outros ela ainda vai começar.
Isso faz com que a gente viva com sentimentos diversos. Faz com que algumas pessoas estejam lá na frente e outras bem lá atrás. Isso faz com que muitos de nós já tenhamos consciência de uma nova era, mesmo ainda praticando valores do velho mundo. A astrologia nos diz que isso é normal.
Cada era astrológica proporciona um tipo de experiência. Na era de Peixes, a experiência era a do FAZER. O homem descobriu seu poder através do fazer, através da produtividade. Através daquilo que ele produziu com as mãos, daquilo que materializou. Foi uma era onde muita coisa foi construída, tivemos muitas revoluções, a viagem à lua, o automóvel… Era o homem fazendo, fazendo e fazendo, mostrando que é capaz. É o que diz Amelia Clark, uma das fundadoras do Centro Holístico de Realização do Ser, em Piracanga.
Na era de Aquário o homem transforma (e se realiza) através do SER. Através da sua verdade e da sua essência, porque esta é a era do SER. Essa era irá cobrar a todos que olhem para dentro e descubram quem realmente são. Tudo estará direcionado para esta descoberta — as transformações serão de dentro para fora (se existe um novo sentido a ser buscado, ele está dentro de nós). Nem as ciências, nem o estado ou as religiões, nada dará conta de sozinho resolver o impasse a que chegamos. Serão os sentimentos que vêm de dentro que nos farão repensar “porque”, “como” e “o que” estamos fazendo.
Predisse-se que a era Aquariana seria um período de mais consciência, de fraternidade universal, de colaboração, onde seria possível solucionar os problemas sociais de maneira igualitária, com grandiosas oportunidades de desenvolvimento intelectual e espiritual. Uma era mais afetiva, feminina, orientada pelo sentimento e a intuição. Onde precisaremos organizar e transmitir conhecimento para que juntos possamos viver de acordo com a nova era.
O Taoismo diz que a transformação que vivemos privilegia a reconexão com a natureza — Mãe boa. “O único caminho de vida é a harmonia com a natureza”. Se olharmos profundo para descobrir quem somos, veremos que somos natureza. Mas até hoje fomos planta de plástico e pássaro na gaiola. Para os taoistas, a evolução do mundo é um processo criativo contínuo no qual devemos sempre estar em serviço da natureza, para preservar e favorecer a vida em todas as suas formas.
É preciso olhar para si e para o planeta com um olhar diferente. De ecologia profunda. A natureza percorre nossos corpos durante toda a nossa vida: o ar que respiramos, a água que bebemos, os alimentos que ingerimos e até o que vestimos vêm da natureza. Este deve ser um momento de readaptação, quando voltaremos a tomar conhecimento de que fazemos parte dela. Isso não significa somente cuidar do meio ambiente. Estamos recuperando consciência sobre o que está além do nosso umbigo. Começaremos a repensar sobre o que estamos comendo, o que estamos vestindo, fazendo… como estamos respirando. Assim conseguiremos sorrir mais e ser felizes. Através da alegria interna, que é natural de todos.
Bem, você pode estar amando esse papo, ou achando romântico ou fofo demais para ser verdade. Achando muito louco. Ou discordando completamente. Mas até o duvidar faz parte deste momento. Afinal, a fase ainda é de transição. Algumas pessoas (e organizações) já se conectaram com a nova realidade, enquanto outras ainda estão vivendo (sendo) no modelo anterior. Prepare-se (e tenha calma), pode levar anos, décadas, talvez séculos até que se estabeleça definitivamente a nova energia em direção à luz.
Mas independentemente da sua crença, repare que tudo converge para um mesmo ponto. Arrisco a dizer que isso que os astrólogos chamam de era de Aquário é o mesmo que os economistas chamam de capitalismo consciente (e os taoistas já falam há muito tempo). É a era do conhecimento para os filósofos, a era caórdica para os intelectuais e a era digital para os tecnológicos. Humanistas chamam de revolução humana (um novo humanismo) e os varejistas de crise. Quando olhamos de perto e sem preconceito, vemos que existe uma convergência entre tudo, e a certeza de que estamos vivendo modelos ultrapassados. De que precisamos de uma transformação (dentro e fora) urgentemente.
Autoconhecimento está na moda e isso não é à toa. As evidências de uma “consciência coletiva” estão por todos os lados. Para alguns, pode ser somente uma modinha — é bem verdade dizer. Mas seja como for, isso tem valor de transformação. Dizem que (nada é a toa) tudo isso é responsabilidade da Era de Aquário.
Estamos saindo da era de Peixes e “entrando” (em transição) para esta nova era de Aquário. As datas de início exato de cada era variam de acordo com diferentes linhas de pensamento, pois assim como a passagem do dia para a noite não acontece de uma hora para outra, existe uma transição, com sobreposição de luzes e sombras, entre as eras. É exatamente este momento que estamos vivendo. Para alguns a nova era já começou e para outros ela ainda vai começar.
Predisse-se que a era Aquariana seria um período de mais consciência, de fraternidade universal, de colaboração, onde seria possível solucionar os problemas sociais de maneira igualitária, com grandiosas oportunidades de desenvolvimento intelectual e espiritual. Uma era mais afetiva, feminina, orientada pelo sentimento e a intuição.
O que os astrólogos chamam de era de Aquário é o mesmo que os economistas chamam de capitalismo consciente. É a era do conhecimento para os filósofos, a era caórdica para os intelectuais e a era digital para os tecnológicos. Humanistas chamam de novo humanismo e varejistas de crise.
Duvidar faz parte deste momento. Afinal, a fase ainda é de transição. Algumas pessoas (e organizações) já se conectaram com a nova realidade, enquanto outras ainda estão vivendo (sendo) no modelo anterior. Prepare-se (e tenha calma), pode levar anos, décadas, talvez séculos até que se estabeleça definitivamente a nova energia em direção à luz.
Comente