Identidades e normas: como atingir a potencialidade de não ser

 

Hoje em dia se fala muito sobre identidade de gênero, mas também existem identidades ligadas à classe social e econômica, raça, consumo, nacionalidade, sexualidade e muitas outras. Não existe uma identidade única e sim um quebra-cabeça que acaba por criar o que chamamos de “EU”: diversas identidades que nos segmentam e enquadram. Para emancipar o ser humano é necessário reavaliar tudo aquilo que, muitas vezes, não damos como determinante à construção da identidade.

Ídolos reinventados: influenciadores digitais e representatividade

 

Ídolos mudam de geração para geração. Nesta, chegamos aos digital influencers, que são famosos, às vezes, apenas por ter um corpo bonito ou uma vida invejável. Porém a imagem esgota-se em si mesma, contaminando não só quem a adora, mas também quem a produz. Youtubers e Instagrammers ativistas despontam como novos ídolos, espalhando, além da imagem, mensagem.

Desclassificar para enxergar: entendendo as reais motivações do mercado

 

Consumidores complexos e paradoxais estão fazendo as empresas repensarem suas formas de segmentar o mercado. Assim como acontece com o gênero e a faixa etária, a classificação não se limita apenas à classe social ou ao poder econômico. “Desclassificar” é olhar para dentro das pessoas buscando entender suas reais motivações. Só assim será possível agrupá-las: por afinidade.

NORMCORE não é o que você pensa – menos ainda o que você veste!

 

NORMCORE não é uma teoria geracional, nem uma bandeira, nem um fenômeno cultural de larga escala. Não é uma TEORIA nem um MOVIMENTO. NORMCORE é, antes de qualquer outra coisa, uma NOÇÃO. Um sentimento de empatia e uma sutil opinião sobre o que nós humanos estamos vivendo nestes tempos atuais. Posso dizer como um dos participantes da criação deste conceito que, um ano passado o hype do NORMCORE, pouco se compreendeu sobre essa NOÇÃO cultural.

O fim da norma e as 3 mortes da pesquisa comportamental

 

O que acontece quando as fronteiras demográficas não são mais suficientes para classificar um perfil de consumidor? Como prever comportamentos de uma geração cada vez mais fluída? Para a eficácia de uma metodologia de pesquisa, é preciso enxergar além da hierarquia do “normal”. A norma morreu e, com isso, deixa de fazer sentido a classificação por gênero, idade ou classe social.

Transcendendo a idade: juventude empoderadora

 

Seriedade e competência não são coisa de adulto. Energia e espontaneidade não são coisa de moleque. Acostume-se: estereótipos de idade não representam o mundo contemporâneo. Na mídia, na moda e na música, adolescentes aparecem não mais como símbolos de inexperiência, mas como ícones personalidade.

Morte da idade declarada pela moda

 

A rapidez das mudanças no comportamento humano torna confuso o conceito de geração e dificulta a estabelecer os cortes de sua linha do tempo. A juventude tem deixado de ser uma inspiração inquestionável, excluindo a idade da pauta contemporânea. Mais do que uma tentativa de inclusão, existe por trás deste fenômeno uma questão mercadológica: este consumidor existe, e há dinheiro para ser feito.